Chocolate em outros idiomas

quarta-feira, março 30, 2011

Filme “Wuthering Heights”

A obra de Emily Brontë Wuthering Heights (O Morro do Ventos Uivantes) teve diversas adaptações no cinema (a mais antiga é de 1920 foi dirigida por A. V. Bramble), teatro e televisão, mas dentre todas essas destacarei duas que o MB recomenda, ambas são versões cinematográficas:

O filme Emily Bronte's Wuthering Heights de 1992, com Ralph Fiennes e Juliette Binoche inclui a 2ª geração, que é apresentada no livro, essa adaptação foi dirigida por Peter Kosminsky, e conta com a participação de Sinead O’Connor interpretando Emily Brontë.
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A adaptação de 1939 é a mais famosa das filmagens com Laurence Olivier, Merle Oberon (Heathcliff e Catherine Earnshaw) e direção de William Wyler. Nessa versão a 2ª geração da história (jovem Cathy, Linton e Hareton) é omitida. Essa versão foi aclamada pela crítica da época, naquele que foi considerado o “maior ano na história do cinema”.
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Dados Técnicos
  • Direção: William Wyler
  • Roteiro: Charles Mac Arthur, Ben Hecht e John Huston (não creditado)
  • Fotografia: Gregg Toland
  • Produtores/Cias. Produtoras: Samuel Goldwyn/Samuel Goldwyn Company
  • Oscar de Melhor Fotografia, P/B para Gregg Toland em 1940

Indicações da Academia
  • Melhor Ator Principal: Laurence Olivier
  • Melhor Atriz Coadjuvante: Geraldine Fitzgerald
  • Melhor Direção de Arte: James Basevi
  • Melhor Diretor: William Wyler
  • Melhor Música/Original Soundtrack: Alfred Newman
  • Melhor Filme: Samuel Goldwyn
  • Melhor Argumento, Roteiro: Ben Hecht e Charles MacArthur

Breve Enredo
Uma criança cigana faminta (Heathcliff) é levada para Wuthering Heights pelo fazendeiro Sr. Earnshaw que mora com seus filhos Cathy e Hindley. Heathcliff é aceito por todos, menos pelo herdeiro Hindley, o tempo passa Sr. Earnshaw morre e Hindley condena Heathcliff a trabalhar como servo nos estábulos.
Heathcliff permanece e suporta as constantes afrontas de Hindley por amar a jovem Cathy que também o ama, mas que com o tempo decide casar-se com o próspero Linton, e assim Heathcliff parte para as Américas e quando retorna drama, vingança e intrigas têm início.
Bem, em o Morro dos Ventos Uivantes, temos uma história que apresenta a dor de um amor condenado, das paixões não correspondidas, vingança, loucura, apego... definitivamente, uma obra que vale a pena ser vista, mas reitero, a LEITURA desse romance é algo que realmente é marcante.
Lábios vermelhos
Fontes:

terça-feira, março 22, 2011

Chocolate, Representação do Carinho e Amor

Semana passado, completei mais uma primavera e no fim de semana, a grata surpresa foi a vinda de minha irmã caçulinha em casa, ah, claro que meus pais também vieram .

Então, minha festa de aniversário foi feita no sábado à noite, e os presentes… coisa de quem realmente AMA. Meus pais deram-me alguns presentes e dentre eles o que destacarei no post foi…


Minha linda irmã presenteou-me com Kopenhagen



Ai… que fim de semana DELICIOSO!!!!   E o melhor, cheio do mais puro AMOR e chocolate (rsrs) !!!!

Muito obrigada irmã… próximo fim de semana é seu!!!

Beijos

domingo, março 20, 2011

Origami: A Arte da Dobradura

Origami é a arte de dobrar papel, em japonês 折り紙 / 折紙 (kanji), sua transcrição para a leitura おりがみ (hiragana).

  • 折(り) = Ori –>Dobrar
  • 紙 = (K)/Gami –> Papel

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Vale lembrar que na escrita japonesa um kanji pode ter diversas leituras, dependendo de outro que o acompanhe, ou do sentido da oração/frase. Pois é, estudei um pouquinho de 日本語 (lê-se ‘nihongo’ = Língua Japonesa) na Universidade, idioma interessantíssimo, diga-se de passagem.

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O termo ORIGAMI é utilizado normalmente, por ser mais simples que “dobradura de papel” e por preservar sua origem nipônica. Já que surgiu no Japão da Idade Média, sendo na época uma arte mais formal, de origem folclórico-religiosa e limitada às funções cerimoniais. A mistura de duas artes com papel,  ORIGAMI (dobrar) e KIRIGAMI (cortar), o KIRIGAMI-ORIGAMI era feito de papéis manufaturados para uso dos sacerdotes xintoístas, posteriormente essas artes se difundiram e se popularizaram.

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O ORIGAMI é uma arte que pode ser realizada por pessoas de diferentes faixas etárias, e o custo de material é praticamente ZERO. Para crianças contribui para aguçar a sensibilidade, inteligência, imaginação e habilidade motora, e aos adultos melhora a concentração, paciência, senso de organização e de observação aos pequenos detalhes.

Acredito que a Garça da Sorte é um dos origamis preferidos, pois é a base de muitos outros e não é tão difícil de ser feito, mas requer um tiquinho de paciência. rs

De acordo com a filosofia Zenchi, o origami da Garça da Sorte (tsuru/grou) atrai bons fluídos a quem o faz e a quem o recebe de presente, e como acreditam também na força das cores, cada cor é específica para um desejo.

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Posteriormente, falarei sobre as cores e como fazer uma garça da sorte, ok?

Lábios vermelhos

Fontes:

terça-feira, março 15, 2011

Provérbios do Inferno – William Blake

Bom, hoje achei justo divulgar uma de suas MARAVILHOSAS obras,  é absolutamente válido buscar mais informações sobre ele e seus trabalhos. Por esse motivo, eis alguns trechos da versão traduzida de Provérbios do Inferno (o nome é realmente forte e o conteúdo é espetacular) só para atiçar a curiosidade.
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Provérbios do Inferno William Blake
No tempo da semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta. 
Conduz teu carro e teu arado por sobre os ossos dos mortos. 
A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria. 
A Prudência é uma solteirona rica e feia, cortejada pela Impotência. 
Quem deseja, mas não age, gera a pestilência. 
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio. 
Aquele, cujo rosto não se ilumina, jamais há de ser uma estrela. 
A Eternidade anda apaixonada pelas produções do tempo. 
Um cadáver não vinga as injúrias. 
O ato mais sublime é colocar outro diante de ti. 
A cisterna contém; a fonte derrama. 
Um só pensamento preenche a imensidão. 
Dize sempre o que pensas, e o homem torpe te evitará. 
Tudo o que se pode acreditar já é uma imagem da verdade.
Onde o homem não está a natureza é estéril. 
A verdade nunca pode ser dita de modo a ser compreendida sem ser acreditada. 
É suficiente! Ou Basta.

Fonte: WILLIAM BLAKE, Poesia e Prosa Selecionadas, Edição Bilíngue. Tradução e Prefácio de Paulo Vizioli. Nova Alexandria.
Nota da contra-capa: “Poeta inovador, místico iluminado e artista controvertido, William Blake lançou as sementes das futuras vanguardas literárias do Simbolismo e Surrealismo. Poesia e Prosa Selecionadas é uma cartografia precisa e sensível dos instantes agudos do poeta máximo do pré-romantismo inglês.”

A Bela Adormecida da Disney e toda sua Arte

Hoje é meu aniversário e para comemorar, o post será sobre a mais linda história de princesas dos estúdios Disney (minha preferida), a clássica ‘Sleeping Beauty’ ou A Bela Adormecida. Prepare-se, pois esse post será ENORME e cheio dos detalhes dessa obra tão linda, se não é fã, já aviso, a leitura será longa. rsrs

É o 3o filme de animação (com uma princesa como personagem central) em longa-metragem, produzido pela Disney em 1959. É importante lembrar que a história original é diferente da versão desenvolvida pela Disney, e os estúdios creditam a sua versão adaptada à obra escrita por Charles Perrault.

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A Origem do Clássico
A história de A Bela Adormecida tem sua origem num conto da tradição oral europeia de 1528, foi recolhida/adaptada por Giambattista Basile (Jean-Baptiste Basile) e publicada por ele em 1636. A versão de Basile foi novamente adaptada e publicada por Charles Perrault (1697) em Histórias de Contos de Tempos Passados, e posteriormente, na versão de Jacob e Wilhelm Grimm, como a história Rosa Silvestre que foi publicada em uma coletânea de 1812 no livro Contos para Crianças.

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Curiosidade: A versão dos irmãos Grimm termina antes das outras versões (com a princesa acordando após o beijo do príncipe), em Perrault a cena do beijo acontece na metade do livro, evoluindo ao casamento e os eventos que se seguiram, dando a história um tom de horror. A animação cinematográfica da Disney, também fez suas adaptação, mas, reitero, é muito mais próxima a versão dos irmãos Grimm.

Nessa adaptação, diferentemente de suas predecessoras (Branca de Neve e Cinderela), não temos o foco tão voltado em outras subtramas cômicas (o cotidiano dos anões e ratinhos, por exemplo), toda história é centrada nas personagens principais.

O Projeto da Criação e Animação
Walt Disney escolheu como responsável pelo visual da animação o artista Eyvind Earle, este por sua vez, optou por um estilo fundado no gótico internacional, do fim da Idade Média e começo do Renascimento, quando pintores utilizavam composições ricamente detalhadas (observe como as imagens de fundo são trabalhadas).

Segundo Eyvind, seu trabalho foi inspirado na pré-renascença, medieval e gótica, e claro, em sua leitura/visão particular. O ‘Book of Hours’ de Jean, duque de Berry foi o livro que mais influenciou seu trabalho, misturando livro de orações com calendário que ilustra as estações do ano com pinturas panorâmicas de florestas, campos e construções.

Visto em sua arte conceitual A Bela Adormecida é um filme gótico, mas contemporâneo em termos de design, sendo a reinterpretação do ponto de vista dos anos 50 em relação às ideias, cores e motivos da Idade Média.

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O trabalho da equipe de animadores com a interpretação almejada por Eyvind encontrou alguns desafios, pois os cenários eram extremamente detalhados/rebuscados, e as personagens teriam que se destacar, mas de modo estilizado para a harmonia com o cenário desenvolvido.

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Segundo Ollie Johnston, W. Disney concedeu a liderança total do projeto de criação a Eyvind, dessa forma os animadores deveriam seguir suas orientações sobre o estilo de cada personagem. Embora, a maior parte das personagens tenha traços longilíneos, as fadas se mantiveram ‘fofinhas’ (estilo dos animadores), caracterizando o lado humano e ‘fofo’ *.* , graças à persistência dos chefes de animação Ollie e Frank.

As fadinhas dão o tom cômico, nos ‘storyboards’ a intenção era apresentar mais cenas cômicas (pastelão mesmo), porém, W. Disney optou por não incluir excessos na animação, mas, buscou captar as sutilezas humanas, apresentando um estilo bastante sofisticado às personagens.

Marc Davis foi o responsável pela animação de Malévola e da princesa Aurora, Milt Kahl desenhou o Príncipe e a luta com o dragão ficou a cargo de Woolie Reitherman (piloto de aviões de combate na II Guerra Mundial) que já havia visto muita ação.

Atuação e Dublagem
Para a maior qualidade ao projeto, atores foram filmados como referência de animação e design, Walt era meticuloso na escolha daqueles que interpretariam as falas.

Mary Costa emprestou sua voz para Aurora/Rose, segundo ela, W. Disney disse-lhe:
“Quero que coloque todas as cores e sentimentos que tem pela Rose na sua paleta vocal e que pinte com sua voz.”
Bill Shirley emprestou sua voz ao príncipe Felipe, ele era um cantor popular da época e Mary Costa, uma cantora de ópera, que posteriormente cantou na Ópera de Nova York, sua beleza era tamanha que foi escolhida junto com Helene Stanley como inspiração para a criação de Aurora/Rose.

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Eleanor Audley, dublou a Malévola devido a imponência de sua voz, Verna Felton dublou a fada Flora, Barbara Jo Allen, Fauna e Barbara Luddy, Primavera.

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Era comum utilizar atores encenando trechos da ação para desenvolver os desenhos, segundo Marc Davis:
“Por que imaginar as coisas quando se pode vê-las?”.
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Atualmente os animadores da Disney contam com um acervo completo de pesquisa na biblioteca disponível para análise de personagens em ação, mas na época de 50, isso não ocorria.

O Figurino
A roupa de Aurora foi criada pela estilista de moda Alice Davis que trabalhou como figurinista no projeto, a quem foi solicitado que na floresta a roupa remetesse aos vestidos da Bavária utilizados por camponeses.

A Trilha Sonora
Para a trilha sonora W. Disney queria música clássica para acompanhar a linha do filme, a escolha de Eyvind tornou a trilha um diferencial dos outros filmes.

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Sammy Fain compôs a trilha inicialmente, mas a linha estilizada da animação permitiu apenas o uso de uma música dele ‘Once Upon a Dream’, George Bruns adaptou a música do russo Piotr Ilitch Tchaikovsky para o filme. A trilha musical da animação foi gravada em estéreo num estúdio de alta tecnologia da Alemanha, sendo o 1º desenho longa-metragem com 6 canais estereofônicos.

Apresentação ao Público e Bilheteria
A animação foi um processo inovador aos estúdios na época, mesmo os efeitos especiais que foram feitos à mão, surpreendem. Esse filme buscou a perfeição em todos os seus conceitos, sendo a 2ª maior bilheteria, só atrás de Ben-Hur, mas seus custos dispendiosos não foram cobertos.

W. Disney apresentava um programa de TV chamado Disneyland, na época ele apresentou o projeto do castelo de A Bela Adormecida para o parque temático, o castelo foi construído e  apresentando bem antes de ser inaugurado na Disneylândia. A ponte levadiça baixou em 17 de julho de 1955 e se tornou a entrada da área mais amada do parque na época.

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O interior do castelo só foi aberto ao público em sua inauguração 2 anos mais tarde, no começo contava apenas com lojas no 1º andar, e posteriormente Eyvind foi novamente convidado para colaborar no design.

Em 29 de abril de 1957, Shirley Temple foi convidada para abrir as portas do interior do castelo (era a data de aniversário de seu filho).

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O castelo e posterior passeio foi apresentado 4 anos antes do filme ficar pronto, após a estreia do filme, as pessoas se questionavam porque muitos componentes do passeio não eram mencionados na animação, e por esse motivo em 1977 o trajeto do passeio foi remodelado, e em 2001 o castelo foi fechado, por não manter a imensidão do filme.

Ufa… ‘postão’, né? Mas, quem é fã desse clássico, assim como eu, sempre quer mais e mais informações.

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Beijos,
Fontes:
  • Picture Perfect – The Making of Sleeping Beauty
  • A História por trás da história

quinta-feira, março 03, 2011

Hina Matsuri, O Festival das Meninas/Bonecas

Semana da Mulher, Dia da Mulher, mas hoje é o dia das Meninas no Japão, o Hina Matsuri 雛祭り, data em que se pede a felicidade e saúde das meninas.

Essa data é comemorada no dia 03/03, teve início no Japão no período Edo (século XVII ao XIX) para comemorar o Dia das Meninas, data em que as famílias celebram o desejo de crescimento e saudável e feliz a elas.

O símbolo dessa data é o ‘hinadan’, altar de bonecas vestidas com trajes da corte do período Heian, vale ressaltar que o primeiro Hina Matsuri de uma menina se chama Hatsusekku.

O conjunto de bonecas, normalmente, é formado por 15 bonecas trajando roupas tradicionais, miniaturas de objetos domésticos e pertences. As bonecas representam o imperador e a imperatriz, vestindo trajes de sedas da antiga corte.

As demais bonecas representam os ministros, damas da corte e músicos. As flores de pêssego que enfeitam a corte simbolizam a felicidade no casamento, sendo enfeites indispensáveis.

Algumas famílias possuem centenárias Hina Ningyo, que são consideradas verdadeiras heranças de família, e algumas noivas, ao se casarem levam o seu conjunto de bonecas para suas novas casas.

O cardápio do dia é composto principalmente de hina arare (arroz frito doce), hishimochi (bolinho de arroz em forma de diamante), chirashizushi e shirozake (bebida feita de arroz fermentado).

O Hina Matsuri também é conhecido como Momo no Sekku (Festival do Pêssego) ou Sangatsu no Sekku (Festival de Março).

Veja uma matéria relacionada, clicando aqui –> http://migre.me/3ZbQM, ou o vídeo abaixo:

                                                       Felicidades Meninas!!!!!

Lábios vermelhos

terça-feira, março 01, 2011

Origami: Tsuru e a Corajosa Sadako

Agora à noite, mexendo na biblioteca aqui de casa (biblioteca sim, pois meu marido e eu temos uma verdadeira fascinação por literatura universal), enfim, encontrei o primeiro presente de aniversário que ganhei do meu marido, o livro Sadako e os mil pássaros de papel de Eleanor Coerr.
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É a história real de uma menina chamada Sadako Sassaki (1943 - 1955) que morava na província de Hiroshima no Japão, com 2 anos se tornou uma ‘hibakusha’ (vítima da bomba atômica) e sua luta pela vida, um símbolo de perseverança e do pedido de paz mundial, e consagrou ainda a lenda do origami Tsuru (garça/grou) que comentarei um pouco nesse post.
É uma história comovente, bela e é uma leitura rápida (somente 80 páginas),vale ressaltar que esse livro consta com sucesso na Europa e EUA, conforme é mostrado na imagem acima.
Sadako é uma sobrevivente/vítima da bomba de Hiroshima que posteriormente morreu de leucemia, mas durante o tratamento da doença demonstrou-se corajosa e perseverante.
Ao descobrir a antiga lenda do Tsuru (origami do pássaro de papel), começou a dobrar pássaros de papel, pois diz essa lenda que o doente que dobrar 1000 pássaros será agraciado com um desejo e se tornará saudável novamente.
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Ela dobrou/concluiu 644 pássaros, pois devido à sua doença não teve forças para mais, quando morreu, seus amigos dobraram mais 355 para que ela fosse enterrada com os 1000 tsurus. Opa, mas com esses números, totalizamos somente 999 não?
Exato. O tsuru número 1000, na verdade o primeiro deles que chegou a Sadako, foi um presente de sua amiga Shizuko que acreditava na lenda e queria que sua amiga se curasse, e por esse motivo incentivou-a a fazer os 1000, dando-lhe o tsuru número 1 e o material para a sua sequência.
Claro que não contarei a história inteira, mas ressalto que é uma história cativante e Sadako se tornou uma jovem heroína no seu país de origem.
Existe no Japão um monumento em sua homenagem e com a gravação em sua base dos dizeres: “Este é nosso lamento, Esta é nossa oração; Paz no mundo.” 
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Tsuru: A Lenda do Origami do Pássaro de Papel
O tsuru (pássaro grou/garça) é uma ave associada à boa sorte, saúde, longevidade (acredita-se que viva mais de 100 anos), fidelidade (após formar um casal, este nunca se separa) e também representa a união pela paz mundial.
É também considerada a obra-prima do origami tradicional, sendo a dobradura mais executada pelos praticantes (no mundo da moda equivaleria ao pretinho básico rsrs).
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Essa dobradura é uma verdadeira terapia, pois exige calma, paciência e atenção, recomendo para os dias de TPM, ajuda que é uma beleza Smiley piscando. No começo pode parecer complicado, mas garanto, depois de umas 3 vezes é fácil pegar o jeito.
Boa noite!!! おやすみ なさい!!
Lábios vermelhos
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