O Daruma-san é mais um dos talismãs (enguimonô) existentes no Japão, pois simboliza a perseverança e as virtudes da paciência, empenho, realização do sonho/meta e alcance do sucesso nas atividades profissionais.
Sua história surgiu na China antiga, onde um monge chamado Bodhidharma que buscava o conhecimento sobre a verdade da vida, após diversas tentativas através da prática ascética nada descobriu. Dessa forma, tomou a decisão de sentar-se em frente à parede de um templo para meditar sobre a vida e chegar a uma conclusão à respeito de sua verdadeira essência.
Ele levou 9 anos para alcançar esse despertar, optou por permanecer sentado numa mesma posição durante todo esse período, assim seus braços e pernas atrofiaram, e arrancou as pálpebras de seus olhos para não dormir nesse tempo de meditação.
Na época de Muromachi-Jidai (1333 – 1568) surgiu no Japão o boneco Daruma representado na mesma posição do monge em sua meditação e dos bonecos teimosos provenientes da China, e na época de Edo (1603 – 1868), chegou ao formato em que é apresentado na atualidade.
Daruma-san é um boneco que representa o monge indiano Bodhidharma, fundador de Zen-Budismo na China. Esse boneco vem sem os olhos, diz a lenda que quando se quer realizar um pedido, pinta-se o olho esquerdo, quando o pedido for atendido, o olho direito devera ser pintado como sinal de gratidão, representando que os olhos do Daruma finalmente se abriram.
O Daruma-san não tem os membros superiores/inferiores e nem os olhos pintados, trajando-se de vermelho para espantar ‘o olho gordo’, e seu fundo é pesado para que se levante sempre, e isso simboliza a ideia do ‘JAMAIS DESISTIR’.
Representa o provérbio japonês que diz ‘Caia 7 vezes, mas levante-se 8’ (“Nana korobi, ya oki”).
Em alguns modelos é possível incluir um papel com o desejo (através do furo localizado no fundo do amuleto ou em suas costas). O boneco com os olhos pintados pode ser levado à um templo budista para ser incinerado ou ser carregado como um amuleto.
O Daruma-san é também símbolo da perseverança e esforço constante, seus outros nomes são Huto (‘O velho que nunca cai’) e Okiagari-Koboshi (O pequeno monge que sempre se levanta).
O Templo Zulai
O Templo Zulai é um dos mais lindos e tranquilos lugares de São Paulo (Cotia), tem uma linda paisagem, toda sua arquitetura é lindamente construída, representa uma das vertentes do Budismo e é aberto à visitação do público em geral.
Vale à pena passar algumas horas apreciando a sua beleza, uma combinação de suntuosidade, harmonia, natureza e tranquilidade. É impossível não se sentir revigorado e completo de boas energias após esse passeio, essa boa vibração é completamente contagiante.
Para os mais gulosos (sempre tem), há um restaurante de comidas e lanches vegetarianos, tem opções bem interessantes (palavra de uma carnívora contumaz).
De qualquer forma, fica à dica para quem tiver a oportunidade, afinal, não são somente os shoppings que possuem a beleza moderna, opa, se é para usar o termo, melhor dizer Moderna Beleza (propaganda é alma do negócio, lembra? rsrsrs).
Uma semana cheia de Ó-TI-MAS energias e BOAS vibrações.
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