Elizabeth Rosemond Taylor (27 fevereiro de 1932 em Londres - 23 de março de 2011 em Los Angeles), ou Elizabeth Taylor, atriz americana e uma das divas da época de ouro do cinema.
Sua carreira teve início bem cedo, vale ressaltar que participou em uma audição para a Metro-Goldwyn-Mayer, mas o fato de não cantar não agradou ao produtor John Considine.
Entretanto sua beleza e carisma garantiram um contrato de 6 meses (renovável) de US$ 100/semana na Universal Pictures, assinado em 18/09/1941.
Aos 9 anos de idade, ela fez sua 1ª aparição nas telas de cinema (único filme que participou pela Universal Pictures), tendo o contrato revisto e cancelado antes de completar os 6 meses combinados. O responsável pelo cancelamento foi o chefe de estúdio de produção Edward Muhl que desmereceu o potencial da jovem por não saber cantar e dançar.
Mas, em 15/10/1942 ela assinou com a Metro-Goldwyn-Mayer, (contrato de 3 meses e US$ 100/semana) para interpretar a personagem Priscilla no filme ‘Lassie Come Home’. E a partir daí, a estrela infantil viu sua vida e carreira deslanchar, Mrs. Taylor desabrochou em talento e beleza, uma verdadeira diva hollywoodiana , e reconhecida pelo American Film Institute no Female Legends List.
Ela consolidou seu nome como estrela de Hollywood após sua aparição no filme ‘National Velvet’ (A mocidade é assim mesmo), aos 12 anos.
Ela foi casada 8 vezes com 7 maridos diferentes, pois é (por algum motivo tentou duas vezes com o ator Richard Burton) e teve 4 filhos desses relacionamentos. Vamos a lista:
- Conrad "Nicky" Hilton (05/1950 – 01/1951)
- Michael Wilding (02/1952 – 01/1957)
- Michael Todd (02/1957 – 03/1958) (viúva)
- Eddie Fisher (05/1959 – 03/1964)
- Richard Burton (03/1964 – 06/1974)
- Richard Burton (10/1975 – 07/1976)
- John Warner (12/1976 – 11/1982)
- Larry Fortensky (10/1991 – 10/1996)
- Wilding (2 filhos): Michael Wilding Howard e Christopher Edward Wilding.
- Todd (filha): Elizabeth Frances ‘Liza’ Todd.
- Burton (filha): Maria Burton (nascida em 01 de agosto de 1961 e adotada em 1964)
Em 1971, Taylor tornou-se avó aos 39 anos, e no dia dia de sua morte foi amparada por seus 4 filhos, 10 netos e 4 bisnetos.
Ganhadora de dois Oscars de Melhor Atriz em sua atuação nos filmes ‘Who's Afraid of Virginia Woolf?’ (Quem tem medo de Virgina Woolf) e ‘Butterfield 8’ (Disque butterfield 8). Foi agraciada com o prêmio humanitário Jean Herscholt Academia em 1992 por seu trabalho de combate a AIDS, e também nomeada em 1999 como Dama Comendadora da Ordem do Império Britânico.
Elizabeth Taylor faleceu aos 79 anos na manhã de quarta-feira (23/03/2011), no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles após uma longa batalha com problemas cardíacos, entretanto de acordo com o comunicado oficial, ela“morreu pacificamente”.
Como toda diva, seu comportamento excêntrico e os 8 casamentos foram notórios em sua exposição na mídia, e também sua amizade com Michael Jackson.
Claro que o seu filme mais comentado sempre será ‘Cleopatra, de 1963, dirigido por Rouben Mamoulian (não creditado) e Joseph L. Mankiewicz, e com roteiro baseado na obra de Carlo Mario Franzero.
Curiosidades sobre o filme ‘Cleopatra’
Considerado o filme mais caro de todos os tempos, planejado para custar US$ 2 milhões (1962), custou US$ 44 milhões de dólares em valores da época (custaria US$ 286,4 milhões em 2005), não à toa foi um fracasso comercial, que quase acabou com a 20th Century Fox, produtora e financiadora do filme.
Ela foi a 1ª atriz de Hollywood a receber US$ 1 milhão pela atuação.
O filme teve uma parada de quase 6 meses devido ao afastamento de Taylor que havia adoecido.
O recorde de trocas de figurino num filme foi alcançado por ela na época (65 vezes) superando somente em 1996, no filme ‘Evita’, Madonna atingiu 85 trocas.
‘Cleopatra’ com Taylor foi a versão mais conhecida dentre as refilmagens da história romanceada da rainha do Egito (as 3 no cinema mudo, uma em 1934 com Claudette Colbert, e posteriormente uma versão com Vivien Leigh, em 1945).
O romance com Richard Burton teve início durante as filmagens e o relacionamento durou mais de uma década.
E claro, sua versão Barbie as Cleopatra.
Bem, é isso. Uma pequena homenagem para uma das grandes divas do cinema.
“The key to immortality is first living a life worth remembering”
Fontes: