
terça-feira, agosto 30, 2011
Criatividade e Simplicidade = Boas Produções

Os Elfos e a Visão de John Ronald Reuel Tolkien
Eles também fazem parte dos registros encontrados nos Eddas (já comentado anteriormente), são apresentados com uma classe de seres inferiores aos deuses, entretanto possuidores de muito poder, eram divididos em dois grupos, os elfos brancos/da luz e negros/da noite.
Os primeiros eram extraordinariamente belos, tão brilhantes quanto o sol e trajavam vestes de tecidos delicados e transparentes. Esses amavam a luz, eram amigos dos seres humanos (também se apresentavam na figura de crianças louras)e moradores do Alfheim, domínio de Frey, o deus do sol.
Os elfos negros eram bem diferentes, anões, feios e mantinham uma aparência suja, evitavam a luz do sol, pois os raios do sol os transformavam em pedras. Viviam em cavernas subterrâneas/covas, supunha-se que se originaram das larvas produzidas pelo cadáver em decomposição de Ymir, recebendo posteriormente dos deuses a forma humana e grande inteligência.
Os elfos destacavam-se pelo extremo conhecimento dos mistérios da natureza e letras rúnicas, sendo ainda os mais hábeis artífices no trabalho com metais e madeira, produziram as obras mais notáveis da mitologia nórdica, dentre elas o Mjölnir (Martelo de Thor) e o navio Skidbldnir, ofertado a Frey.
Segundo a lenda, esse navio era grandioso, pois comportava confortavelmente todas as divindades com seus artefatos bélicos e utensílios domésticos, mas eis o pulo do gato tão engenhoso que podia ser dobrado e carregado no bolso :O.
Quem leu o livro ou acompanhou a fantástica saga O Senhor dos Anéis (de John Ronald Reuel Tolkien) deve lembrar-se dos belos elfos de Valfenda. Cá entre nós, ainda acho o melhor filme do Orlando Bloom, afinal, o elfo Legolas Greenleaf é tudo de bom.
A habilidade com metais dos elfos e utilizada num momento de grande relevância da obra, alguém precisava consertar Narsil, a espada quebrada do rei Isildul, não? Que foi renomeada para Andúril, após ter sido forjada com os fragmentos da Narsil por Elrond e entregue ao herdeiro de Isildur, Aragorn.
Retificação: “Narsil foi reforjada pelos elfos de Imladris (Valfenda), renomeada Andúril (“Chama do Ocidente”) e devolvida a Aragorn (ainda em Imladris). Ela é reforjada em Valfenda, mas não por Elrond. Apesar dos elfos possuírem grande habilidades com o material, os grandes artífices do metal nas obras de Tolkien eram os anões”. por Lastannë. Grata pela retificação.
Curiosidade: Para criar o estilo élfico de Valfenda no filme, a inspiração veio da arte celta e Art Nouveau, e além de diversas locações externas teve também o desenvolvimento de miniaturas.
Momento Love It
Fontes:
- O Livro de Ouro da Mitologia, Thomas Bulfinch
quinta-feira, agosto 25, 2011
Divas e seu ‘je ne sais quoi’
Agora que o blog tem um espaço só para as divas, vou definir aqui o critério das divas que serão incluídas no MB, segundo as definições em diferentes dicionários, o significado do termo diva é deusa, divindade; mulher formosa; musa; beldade; cantora notável.
Bom, aqui as divas são mulheres que fizeram a diferença na história (positivamente de preferência), que se destacaram em sua área e se tornaram ícones atemporais.
Divas aqui são mulheres que até podem ter passado por uma vida pessoal conturbada, mas que primaram pela excelência de suas ações e que de alguma forma agregaram valor ao seu tempo ou ao seu trabalho.
Acho que o mundo em que vivemos está cheio de mulheres que fazem a diferença para alguém e que dão orgulho a outras mulheres, e algumas vezes, essas divas estão mais perto do que imaginamos.
Ah, só para consolidar essa ideia, acredito que esse comercial do sabonete Lux Luxo representa bem, grande parte das divas do cotidiano, não?
Como hoje é sexta-feira, vamos incluir um clipe, ela é considerada uma nova diva da música Pop, faço parte da geração Madonna, Tina Turner (duas divas para mim)… acredito que Beyoncé em alguns anos será uma das grandes divas. No fim das contas, é o tempo que define quem é diva e quem foi somente a moda da época.
No meu conceito particular para ser diva é preciso ser um ícone atemporal, que de uma forma ou de outra dita tendências, ou que realizou algo que provoque um sorriso ao ser lembrado. Diva que é Diva tem um ‘je ne sais quoi’, ou no nosso bom português, tem um diferencial (ziriguidum/borogodó), um “I do not know what”; “indescribable attractive attribute or quality”; “a certain something”.
Enfim, aqui no blog, diva segue a linha dessa significação positiva, afinal, de forma pejorativa tem muita diva autointitulada, mas abafa o caso.
No início do clipe Diva da Beyoncé, também há uma breve definição, uma artista de sucesso e de glamour feminino/personalidade (diva fashion), especialmente uma cantora feminina que alcançou a popularidade (diva pop).
Assim, finalizo o post da semana, um ótimo ‘findi’.
segunda-feira, agosto 22, 2011
Um Pouco de Cantando na Chuva
Olá… fim de semana chegando e as músicas de hoje são versões da clássica música título do filme de 1952, estrelado pelo TUDO DE MELHOR Gene Kelly.
Essa canção foi escrita por Arthur Freed e composta por Nacio Herb Brown, sendo apresentada pela primeira vez ao grande público em 1929 no filme The Hollywood Revue.
Graças ao Youtube dá para ver um pouquinho, recomendo à leitura das descrições e comentários nas páginas originais das pessoas que postaram os vídeos, pois existem dados bem interessantes. Vale a pena conferir.
Temos uma versão dos 3 tenores que cá entre nós, é uma graça… EMOCIONANTE ver Genne Kelly tão orgulhoso.
Uma versão mix moderninha, claro.
Ok, ok… versões boas, mas a melhor mesmo….
Nada como a excelência da versão original

Thanks forever Mr. Kelly!!!!
segunda-feira, agosto 08, 2011
Os Três Mosqueteiros de Dumas e o Cinema
Bom, Os Três Mosqueteiros já teve diferentes versões (até em desenhos), uma das versões do cinema que acho bem simpática é a versão de 1993 feita pelos estúdios Disney, com Chris O'Donnell, Kiefer Sutherland, Charlie Sheen, Oliver Platt e Rebecca De Mornay (mais uma vez, erraram com a Lady de Winter. Ela nunca se arrepende e é diabólica do começo ao fim do livro).
Aos amantes da boa literatura, indico a leitura da obra original de Alexandre Dumas, um livro cheio de emoção, aventura, comédia e sem sombra de dúvida, uma leitura agradabilíssima. O tipo de livro longo, mas tão gostoso de ler que é difícil soltá-lo antes do final.
Uma coisa é certa a riqueza das personagens no livro é impressionante, acho que por esse motivo é tão complicadinho fazer jus a elas em suas versões cinematográficas, entretanto, devo ressaltar que há sim uma obra cinematográfica que é bem próxima da versão do livro. Trata-se da versão de 1948 “The Three Musketeers”, com Gene Kelly, Lana Turner e Vincent Price.
Até hoje, não assisti nenhum filme tão próximo a versão literária quanto esse, confesso que a 1ª vez que assisti a um trabalho do MARAVILHOSO Gene Kelly foi nesse filme.
Embora, ele não dance ou cante nesse filme, suas habilidades de expressão corporal são otimamente trabalhadas nas cenas de luta, o que dá ao seu D’Artagnan um agilidade e carisma, bem peculiar (super de acordo com o original). Para quem ainda não viu, por favor, vá alugar/comprar essa versão, pois vale os cerca de 126 minutos.
Eis uma palhinha da 1ª cena de luta com D’Artgnan, Athos, Porthos e Aramis… =)
Informações técnicas do filme
- Direção: George Sidney
- Roteiro: Robert Ardrey
- Produção: Pandro S. Berman
Elenco
- Gene Kelly: D’Artagnan
- Van Heflin: Athos
- Gig Young: Porthos
- Robert Coorte: Aramis
- Keenan Wynn: Planchet (personagem impagável e frequente no livro)
- Lana Turner: Lady de Winter
- Vincent Price: Richelieu
Beijos,