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segunda-feira, setembro 05, 2011

O Espetaculoso Aniversariante do Dia

“Diria que sou um homem de extremos. Tenho um lado delicado e um lado difícil. Posso ser vulnerável, e ao mesmo tempo, muito forte. Não tenho meio termo.” Freddie Mercury
Ele nasceu em 05/09/1946, na ilha africana de Zanzibar, sempre foi uma criança imaginativa e uma de suas fotos de bebê ganhou um concurso de fotos do ano na região.
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Farrokh Bulsara, mundialmente conhecido como Freddie Mercury. Teve uma formação notável que contribuiu para torná-lo um SHOWMAN único e líder de uma das maiores bandas de rock do mundo, o Queen (duvido que exista alguma criatura do universo que não conheça, acredito que quem acompanha o MB, conhece com toda a certeza).

Aos 8 anos, foi mandado para um internato indiano público para meninos (St. Peter’s School), lá participou de muitas peças (algumas vezes como personagens femininos), destacou-se ao cantar, sendo um pianista notável, imbatível tenista de mesa, um ótimo boxeador e um péssimo corredor. Durante os 8 anos em que lá viveu, formou sua primeira banda, The Hectics.

Em 01/1964 devido a uma revolução sua família teve que deixar Zanzibar, mudando-se para Feltham, um bairro operário inglês, ele ficou entusiasmado com a mudança, ignorando até o declínio dos padrões de vida, e sua animação ajudou a motivar sua família.

Um de seus primeiros empregos foi de empacotador e era satirizado pelos colegas por suas mãos delicadas, mas ele refutava dizendo que seria um artista. Não foi aceito na escola de artes por não ter qualificações acadêmicas e aos 18 anos matriculou-se na escola politécnica onde se formou como aluno nota A.

Em 1966, estudou Design Gráfico na escola Ealing onde entrou para a cena musical boêmia da Londres da década de 60. Ele fez diversos desenhos, e sua obsessão por Jimi Hendrix rendeu um portfólio considerável, nessa época ainda assinava como Fred Bulsara, no meio do curso, mudou para Moda, onde produziu muitos trabalhos para desfiles.

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Seus amigos na época não acreditavam que teria destaque na música e sim, como artista plástico, achando que a música seria um hobby. Era fã da banda dos amigos SMILE, aí começou a dar palpites, ideias e quando um dos integrantes saiu do grupo, ele se ofereceu para cantar e apresentou suas ideias, fazendo algo mais teatral.

Bem, na banda SMILE o cantor Tim Staffell, optou por sair do grupo, pois as ideias de Freddie não combinavam com as dele, bem, na entrevista concedida para o documentário Freddie Mercury - The Untold History, ele disse:
- Nunca fui um showman e não era um compositor tão bom quanto Freddie. Hoje, vejo isso desse modo... fico feliz de ter saído, ou o mundo nunca teria o Queen.
E assim o Queen nascia, Freddie escreveu uma música para o primeiro álbum, chamada My Fairy King. E uma das frases dizia: “oh, mother Mercury, what you have done to me?”. E nesse momento, ele disse que se chamaria Mercury, pois a mãe da letra é minha mãe, e para surpresa de seus companheiros,ele assumiu essa personalidade para o público, diferente do jovem Bulsara.

Mary Austin foi a mulher que chamou atenção de Freddie, ele a paquerou por 6 meses antes de convidá-la para sair e depois de 5 meses já moravam juntos, ficando juntos pelos próximos 6 anos. Embora tenha se relacionado com mulheres, ela foi a única com quem ele realmente se envolveu, segundo seus amigos.
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Após os 6 anos juntos, a desconfiança dela sobre a confusão que Freddie passava em relação a sua sexualidade foi confirmada, ela percebia que ele não estava confortável com a situação. Tiveram uma conversa franca e ele assumiu sua homossexualidade a ela, tornaram amigos e ele voltou a ficar feliz com sua vida, e para a surpresa dele, ela o apoiou e ficou contente por ele (busquem o documentário e vejam as belas palavras dela).

Freddie formou-se em moda, mas buscou outros profissionais para criar o figurino do Queen para os shows e para si. Após o Queen ter alcançado o estrelato, Freddie optou por manter sua vida particular fora dos holofotes.

Ele fazia festas suntuosas e sua festa de 39 anos na cidade de Munique, foi uma das mais selvagens da história do rock (sem brincadeira, no documentário*, algumas imagens são mostradas e convidados contam as loucuras... babado fortíssimo meu bem. Hihi)

No inicio dos anos 80, deixou a Inglaterra para exílio e diversão, mudando-se para Nova Iorque e também para Munique, onde participou de várias festas.

Ficou muito feliz por ter cantado com Montserrat Caballé, e juntos fizeram um dos mais lindos encontros/parcerias vocais de todos os tempos. (AMO)
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Seu primeiro trabalho solo não fez todo o sucesso esperado, mesmo sendo ele adorado pelos fãs. Assim voltou a Nova Iorque, indo atrás das diversões que o local proporcionava, alguns amigos acreditam que foi nesse período que ele adquiriu a doença que o matou.

Para ele sua sexualidade era um assunto privado que não influenciava seu trabalho, seu último amante, Jim Hutton também dá seu relato no documentário. Vivia sua vida como queria e não almejava ser ícone para nenhum movimento (palavras dos amigos no documentário). Em seus últimos anos, vivia uma vida monogâmica com Jim Hutton, a quem apresentava como marido.
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Mudou para cidade suíça de Montreux, onde comprou um apartamento e cuidou de sua reforma no fim da década de 80, isso o ajudou a enfrentar a descoberta de ser HIV positivo (na época a medicina não contava com todos os recursos atuais, era uma doença terminal que debilitava rapidamente).

Sua última aparição pública foi num pronunciamento onde ele admitiu ser portador da doença, ele fez esse pronunciamento pouco tempo antes de morrer, e assim encerrou sua vida pública ficando confinado em sua residência. Ele não queria que as pessoas sofressem vendo sua doença debilitando-o continuamente.

Num domingo (24/11/1991), ele entrou em coma e antes que fosse levado ao hospital, Jim checou sua respiração e viu que ele já havia passado para o plano espiritual.

Bem, e assim findou a vida terrena, mas, sua genialidade, presença de palco, luz e bela energia que transmitia em seus shows, músicas, clipes... acredito que se manterá para sempre, assim, é possível dizer que Freddie Mercury alcançou a imortalidade.

Enfim, feliz 65 anos Mr. Mercury! The Show Must Go On!!
Lábios vermelhos

Fontes: *Freddie Mercury - The Untold History do History Channel

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